(Do blog Pale Ideas)
O GLORIOSO São José era descendente direto dos grandes reis da tribo de Judá, e dos mais ilustres patriarcas; mas sua verdadeira glória consistiu em sua humildade e virtude. A história de sua vida não foi escrita por homens, mas suas ações principais foram registradas pelo próprio Espírito Santo. Deus delegou-lhe a educação de seu divino Filho, manifestado na carne. Para este fim, ele esposou a Virgem Maria. É um erro evidente de alguns autores considerar que, de uma ex-mulher, ele fosse pai de São Tiago Menor, e de outros que nos evangelhos são referidos como irmãos do Senhor: pois havia apenas primos-primeiros de Cristo, os filhos de Maria, irmã da Virgem Santíssima, esposa de Alfeu, que ainda vivia no tempo da crucificação do Redentor. São Jerônimo assegura-nos[1] que São José sempre preservou sua castidade virginal; e é de fé que nada contrário a isto jamais ocorreu em relação à sua casta esposa, a Virgem Maria Santíssima. Ele lhe foi dado pelo céu para ser o protetor de sua castidade, para defendê-la de calúnias na ocasião do nascimento do Filho de Deus, e para assisti-la na educação d’Ele, em sua caminhada, fatigas e perseguições. Quão imensa foi a pureza e santidade daquele que foi escolhido como guardião da mais imaculada Virgem! Este homem santo parece ter desconhecido, por tempo considerável, o grande mistério da Encarnação, que fora nela forjado pelo Espírito Santo. Consciente, contudo, de seu próprio comportamento casto em relação a ela, era natural que uma grande preocupação surgisse em seu interior, ao descobrir que, não obstante a santidade do comportamento dela, com toda a certeza ela estava grávida. Mas sendo um homem justo, como as Escrituras o chamam, e conseqüentemente possuidor de todas as virtudes, especialmente a caridade e a mansidão em relação ao próximo, ele estava determinado a deixá-la em segredo, sem condená-la ou acusá-la, entregando tudo a Deus. Estas suas perfeitas disposições foram tão aceitáveis a Deus, o amante da justiça, caridade e paz, que antes que ele executasse o planejado, Ele enviou um anjo do céu, não para repreender qualquer coisa de sua santa conduta, mas para dissipar todas as suas dúvidas e temores, revelando-lhe o adorável mistério. Quão felizes seríamos se fossemos tão delicados em tudo que se relacionasse à reputação do próximo; tão livres de maus pensamentos ou suspeições, qualquer que fosse a certeza que fundamentasse nossas conjecturas ou nossos sentidos; tão controlados em usar nossa língua! Cometemos estas faltas somente porque, em nossos corações, somos desprovidos daquela verdadeira caridade e simplicidade da qual São José nos deu tão eminente exemplo naquela ocasião.
O GLORIOSO São José era descendente direto dos grandes reis da tribo de Judá, e dos mais ilustres patriarcas; mas sua verdadeira glória consistiu em sua humildade e virtude. A história de sua vida não foi escrita por homens, mas suas ações principais foram registradas pelo próprio Espírito Santo. Deus delegou-lhe a educação de seu divino Filho, manifestado na carne. Para este fim, ele esposou a Virgem Maria. É um erro evidente de alguns autores considerar que, de uma ex-mulher, ele fosse pai de São Tiago Menor, e de outros que nos evangelhos são referidos como irmãos do Senhor: pois havia apenas primos-primeiros de Cristo, os filhos de Maria, irmã da Virgem Santíssima, esposa de Alfeu, que ainda vivia no tempo da crucificação do Redentor. São Jerônimo assegura-nos[1] que São José sempre preservou sua castidade virginal; e é de fé que nada contrário a isto jamais ocorreu em relação à sua casta esposa, a Virgem Maria Santíssima. Ele lhe foi dado pelo céu para ser o protetor de sua castidade, para defendê-la de calúnias na ocasião do nascimento do Filho de Deus, e para assisti-la na educação d’Ele, em sua caminhada, fatigas e perseguições. Quão imensa foi a pureza e santidade daquele que foi escolhido como guardião da mais imaculada Virgem! Este homem santo parece ter desconhecido, por tempo considerável, o grande mistério da Encarnação, que fora nela forjado pelo Espírito Santo. Consciente, contudo, de seu próprio comportamento casto em relação a ela, era natural que uma grande preocupação surgisse em seu interior, ao descobrir que, não obstante a santidade do comportamento dela, com toda a certeza ela estava grávida. Mas sendo um homem justo, como as Escrituras o chamam, e conseqüentemente possuidor de todas as virtudes, especialmente a caridade e a mansidão em relação ao próximo, ele estava determinado a deixá-la em segredo, sem condená-la ou acusá-la, entregando tudo a Deus. Estas suas perfeitas disposições foram tão aceitáveis a Deus, o amante da justiça, caridade e paz, que antes que ele executasse o planejado, Ele enviou um anjo do céu, não para repreender qualquer coisa de sua santa conduta, mas para dissipar todas as suas dúvidas e temores, revelando-lhe o adorável mistério. Quão felizes seríamos se fossemos tão delicados em tudo que se relacionasse à reputação do próximo; tão livres de maus pensamentos ou suspeições, qualquer que fosse a certeza que fundamentasse nossas conjecturas ou nossos sentidos; tão controlados em usar nossa língua! Cometemos estas faltas somente porque, em nossos corações, somos desprovidos daquela verdadeira caridade e simplicidade da qual São José nos deu tão eminente exemplo naquela ocasião.
Podemos admirar em secreta contemplação, com que
devoção, respeito e delicadeza ele contemplava e adorava o primeiro de todos os
homens, o recém-nascido Salvador do mundo, e com que fidelidade ele se
desincumbia de suas duas responsabilidades, a educação de Jesus e a guarda de
sua santa mãe. “Ele foi verdadeiramente o servo fiel e prudente,” diz São
Bernardo,[2] “a quem nosso Senhor nomeou para o chefe do lar, o conforto e
apoio de Sua mãe, Seu padrasto, e o mais fiel colaborador na execução de seus
mais profundos conselhos na terra.” “Que felicidade,” diz o mesmo padre, “não
somente ver Jesus Cristo, mas também ouvi-Lo, carregá-Lo em seus braços,
levá-Lo a lugares, abraçá-Lo e acariciá-Lo, alimentá-Lo, compartilhar todos os
grandes segredos que eram ocultados dos príncipes deste mundo.”
“Oh, assombrosa elevação! Oh, incomparável dignidade!”
clama o piedoso Gerson,[3] numa devota alocução a São José, “que a mãe de Deus,
rainha dos céus, o chame de senhor; que o próprio Deus feito homem o chame de
pai e obedeça suas ordens. Oh, gloriosa Tríade na terra, Jesus, Maria e José,
que família mais querida à gloriosa Trindade nos céus, Pai, Filho e Espírito
Santo! Nada é tão grande na terra, tão bom, tão excelente.” Em meio a estas
graças extraordinárias, que coisa há mais maravilhosa que sua humildade! Ele
oculta seus privilégios, vive como um homem obscuro, não escreve nada acerca
dos grandes mistérios de Deus, não indaga mais nada sobre os mistérios de Deus,
deixando a Deus a decisão de manifestá-los em Seu próprio tempo, procura
cumprir a ordem da providência a seu respeito, sem interferir com qualquer
coisa, exceto a que lhe diz respeito. Embora descendente da família real que
tivera uma longa possessão do trono da Judéia, ele se contenta com sua condição
de mecânico e artesão,[4] de cujo trabalho tira o sustento para manter a si
próprio, a sua esposa e a seu divino filho.
Seríamos ingratos a este grande santo se não
lembrássemos que é a ele, como instrumento de Deus, que devemos a preservação
do menino Jesus do ciúme e da malícia de Herodes, manifestada na matança dos
Inocentes. Um anjo, que lhe apareceu em sonho, ordenou-lhe que levantasse,
tomasse o menino Jesus, fugisse com ele para o Egito e ficasse lá até que lhe
fosse ordenado que voltasse. Esta repentina e inesperada fuga deve ter causado
muitos inconvenientes e sofrimentos a José, numa viagem tão longa, com uma
criança pequena e uma virgem delicada, grande parte do caminho sendo através de
desertos e em meio a estranhos; mesmo assim, ele não alegou nenhuma desculpa,
nada perguntando acerca do momento do retorno. S. Crisóstomo observa que Deus
trata assim todos os seus servos, enviando-lhes freqüentes provas, para livrar
seus corações da ferrugem do amor-próprio, mas entremeando períodos de
consolação.[5] “José”, diz ele, “está ansioso ao ver a Virgem com o filho; um
anjo remove o temor; ele regozija-se com o nascimento da criança, mas um grande
temor sucede; o rei furioso procura destruir a criança e toda a cidade está em
alvoroço para tirar sua vida. Isto é seguido por uma nova alegria, a adoração
dos Magos: uma nova tristeza então surge; ele recebe a ordem de fugir para um
país estrangeiro e desconhecido, sem auxílio ou alguém conhecido.” É a opinião
dos Padres da Igreja, que com a presença do menino Jesus, todos os oráculos
daquele país supersticioso ficaram mudos, e as estátuas de seus deuses
estremeceram e, em muitos lugares, caíram por terra, de acordo com Isaías 19: E
as estátuas egípcias estremecerão diante d’Ele.[6] Os Padres também atribuem a
esta divina visita as graças derramadas naquele país, que fez dele, por muitos
anos, um campo fértil de santos.[7]
Depois da morte do rei Herodes, que foi informada a São
José por meio de uma visão, Deus ordenou-lhe o retorno, com a criança e a mãe,
para a terra de Israel, ordem que nosso santo prontamente obedeceu. Mas quando
ele chegou à Judéia, sabendo que Arquelau sucedera Herodes naquela parte do país,
temendo que ele tivesse sido infectado pelos vícios de seu pai – crueldade e
ambição – ele temeu, por isso, lá se estabelecer, como ele teria, de resto,
feito, pelas facilidades de educação da criança. E assim, sendo orientado por
Deus em nova visão, ele se fixou nos domínios do irmão de Arquelau, Herodes
Antipas, na Galiléia, em sua residência anterior, em Nazaré, onde as
maravilhosas ocorrências do nascimento de Nosso Senhor eram menos conhecidas.
São José, sendo um austero observante da Lei Mosaica, em conformidade com ela,
anualmente visitava Jerusalém para celebrar a páscoa. Arquelau, tendo sido
banido por Augusto, e a Judéia tendo se tornado uma província romana, José não
tinha, agora, nada a temer em Jerusalém. Nosso Salvador, tendo completado doze
anos de idade, acompanhou seus pais até lá; os quais, tendo realizado as
cerimônias usuais da celebração, estavam agora retornando, com muitos de seus
vizinhos e conhecidos, para a Galiléia. Sem nunca duvidarem que Jesus se unira
ao grupo com algum amigo, viajaram durante todo dia sem procurar por Ele, antes
que descobrissem que Ele não viajara com eles. Mas quando caiu a noite e eles
não conseguiram obter nenhuma notícia d’Ele entre parentes e conhecidos, eles,
na mais profunda aflição, retornaram com a máxima urgência a Jerusalém; onde,
depois de uma busca ansiosa de três dias, eles O encontraram no templo, entre
doutores da lei, ouvindo seus discursos e argüindo-os de forma a causar grande
admiração a todos que O ouviam, deixando-os impressionados com a maturidade de
Sua compreensão: tampouco seus pais ficaram menos surpresos na ocasião. E
quando sua mãe contou-lhe a aflição e o afinco com que Lhe procuraram, e para
expressar sua tristeza por aquela privação, embora de curta duração, de sua
presença, disse a Ele: “Filho, por que procedestes assim conosco? Eis que seu
pai e eu andávamos angustiados à tua procura;” ela recebeu como resposta que,
sendo o Messias e Filho de Deus, enviado por seu Pai ao mundo para redimi-lo,
Ele deve cuidar das coisas do Pai, as mesmas pelas quais Ele fora enviado ao
mundo; e portanto, era muito provável que eles O encontrassem na casa de Seu
Pai: dando a entender que sua aparição em público naquela ocasião era para
manifestar a honra de Seu Pai, e para preparar os príncipes dos judeus para
recebê-lo como seu Messias; advertindo-os, a partir dos profetas, acerca do
tempo de Sua vinda. Mas, embora permanecendo assim no templo sem o conhecimento
de seus pais, Ele tenha feito algo sem a permissão deles, em obediência ao Seu
Pai celeste, em todas as outras coisas, Ele lhes foi obediente, retornando com
eles para Nazaré, e lá vivendo numa obediente sujeição a eles.
Aelred, nosso compatriota, abade de Rieval, em seu
sermão sobre a perda do menino Jesus no templo, observa que essa Sua conduta em
relação a Seus pais é uma verdadeira representação do que ele nos mostra,
quando ele, não raro, se afasta de nós por um curto período para nos fazer
procurá-Lo com mais afinco. Ele assim descreve os sentimentos de Seus santos
pais naquela ocasião:[8] “Consideremos o que era a felicidade daquele abençoado
grupo, no caminho de Jerusalém, a quem foi dado contemplar Sua face, ouvir Suas
doces palavras, ver n’Ele os sinais da sabedoria e virtude divinas; e em suas
conversações receber a influência de Suas verdades que salvam e de Seus
exemplos. Os velhos e os jovens O admiravam. Creio que os meninos de Sua idade
ficavam atônitos com a gravidade de suas maneiras e palavras. Creio que tais
raios de graça lançados de Seu abençoado semblante atraiam os olhos, ouvidos e
corações de todos. E quantas lágrimas eles não derramavam quando estavam longe
d’Ele?” Ele continua, considerando qual deve ter sido o desconsolo dos pais
quando eles O perderam; quais foram seus sentimentos e quão veemente fora sua
procura: mas que alegria quando eles O encontraram novamente! “Revela-me”, diz
ele, “Oh, minha Senhora. Oh, Mãe de meu Deus, quais foram seus sentimentos, seu
assombro e sua alegria quando a senhora O viu novamente, sentado, não entre
meninos, mas no meio de doutores da lei: quando a senhora viu os olhos de todos
fixados n’Ele, os ouvidos de todos O escutando, grandes e pequenos, instruídos
ou não, atentos somente em suas palavras e movimentos. A senhora diz então:
encontrei Quem eu amo. Eu O abraçarei e não O deixarei mais se afastar de mim.
Abrace-O, doce Senhora, segure-O firme; lance-se ao Seu pescoço, demore em seu
peito, e compense os três dias de ausência multiplicando os gozos de vosso
atual desfrute d’Ele. Diga-Lhe que a senhora e Seu pai o procuraram em aflição.
Por que se afligiram?, não por temor que Ele ficasse com fome ou necessitasse
de algo, pois vocês sabiam que Ele era Deus: mas creio que vocês se afligiram
por se verem privados dos gozos de Sua presença, mesmo por um curto período;
pois o Senhor Jesus é tão doce para aqueles que O experimentam, que a mais
mínima ausência é um motivo da maior aflição para eles.” Esse mistério é um
emblema da alma devota, que Jesus por vezes se afastando e deixando-a na
secura, a faça procurá-Lo com mais fervor. Mas, acima de tudo, quão
fervorosamente não deve a alma que perdeu a Deus pelo pecado procurá-Lo
novamente, e quão amargamente ela não deve deplorar sua extrema infelicidade!
Como nenhuma outra menção é feita a São José, ele deve
ter morrido antes das bodas de Caná e do começo do ministério de nosso divino
Salvador. Não podemos duvidar que ele tenha tido a felicidade da presença de
Jesus e Maria em sua morte, rezando ao seu lado, assistindo-o e confortando-o
nos seus últimos momentos. Por isso, ele é particularmente invocado pela grande
graça de uma morte feliz e pela presença de Jesus nesta hora tremenda. A Igreja
lê a história do patriarca José no seu dia, este que era chamado o salvador do
Egito, que ele livrou de uma fome fatal; e foi nomeado o mestre fiel da casa de
Putephar, do faraó e seu reino. Mas nosso grande santo foi escolhido por Deus
como o salvador da vida do verdadeiro Salvador das almas dos homens,
resgatando-O da tirania de Herodes. Ele está agora glorificado nos céus, como o
guardião e mantenedor de seu Senhor na terra. Como o faraó dizia aos egípcios
em suas tribulações: “Ide a José;” que nós confiantemente nos dirijamos à
mediação dele, a quem Deus, feito homem, esteve sujeito e obediente na terra.
O devoto Gerson expressou a mais calorosa devoção a São
José, que ele empenhou-se em promover por cartas e sermões. Ele compôs um
ofício em sua honra, e escreveu sua vida em doze poemas, chamados Josefina. Ele
engrandeceu todas as circunstâncias de sua vida através de piedosas afeições e
meditações. Santa Teresa o escolheu o principal patrono de sua ordem. No sexto
capítulo de sua vida, ela escreveu assim: “Escolhi o glorioso São José para meu
patrono, e me recomendo singularmente a sua intercessão em todas as coisas. Não
me lembro de ter suplicado a Deus alguma coisa por seu intermédio que eu não
tivesse conseguido. Nunca conheci alguém que, por sua invocação, não tenha
muito avançado na virtude: pois ele assiste de uma forma maravilhosa todos que
se dirigem a ele.” São Francisco de Sales, ao longo de seus “dezenove
entretenimentos”, recomendava grandemente a devoção a São José, e exaltava seus
méritos, principalmente sua virgindade, humildade, constância e coragem. Os
sírios e outras igrejas orientais celebram sua festa em 20 de julho; a Igreja
ocidental, em 19 de março. O papa Gregório XV, em 1621, e Urbano VIII, em 1642,
ordenou manter esta data como feriado de guarda.
A Sagrada Família de Jesus, Maria e José, nos apresenta
o mais perfeito modelo de convivência na terra. Como aqueles dois serafins,
Maria e José, viviam em sua pobre casa! Eles sempre desfrutavam da presença de
Jesus, sempre se abrasando no mais ardente amor por Ele, inviolavelmente
ligados à Sua sagrada Pessoa, sempre ocupados e vivendo apenas por Ele. Quantos
foram seus êxtases em contemplá-Lo, qual foi sua devoção em ouvi-Lo, e seu gozo
em possuí-Lo! Oh, vida celestial! Oh, antecipação da beatitude celestial! Oh,
convívio divino! Podemos imitá-los, e compartilhar algum grau dessas vantagens,
ao conversar freqüentemente com Jesus, e ao contemplar sua mais amigável
bondade, acendendo o fogo de Seu divino amor em nosso peito. Os efeitos desse
amor, se ele for sincero, aparecerá necessariamente na adoção de Seu espírito,
na imitação de Seu exemplo e virtudes; e em nosso esforço em caminhar
continuamente na presença divina, encontrando Deus em todos os lugares, e na
consideração de todo o tempo perdido que não dedicamos a Deus, ou à Sua honra.
Rev. Alban Butler (1711-73) – Vol. III – Março – A Vida
dos Santos, 1866.
[1] L. adv. Helvid. c. 9.
[2] Hom. 2. super missus est, n. 16. p. 742.
[3] Serm de Nativ.
[4] Isto aparece em: Mat 23:55; S. Justino (Dial. n. 89.
ed. Ben. p. 186.); S.
Ambrósio (in Luc. p. 3.). Theodoreto (b. 3. Hist. c. 18.) diz que
ele trabalhou em madeira, como carpinteiro. S. Hilário (in Matt. c. 14. p. 17.)
e S. Pedro Chrisólogo (Serm. 48.) dizem que ele trabalhava em ferro como
ferreiro; provavelmente ele trabalhou tanto em ferro quanto em madeira; opinião
esposada por S. Justino, que diz: “Ele e Jesus fabricavam arados e parelhas de
bois”.
[5] Hom. 8. in Matt.
t. 7. p. 123. ed. Ben.
[6] Isto é afirmado por: S. Atanásio (1. de Incarn.);
Eusébio (Demonstrat. Evang.
l. 6. c. 20.); S. Cirilo (Cat. 10.); S. Ambrósio (in Ps. 118. Octon. 5.);
S. Jerônimo (in Isai. 19.); S. Crisóstomo e St. Cyril of Alexandria, (in
Isai.); Sozomeno, (l. 5. c. 20.); etc.
[7] Ver, Vidas dos Santos Padres do Deserto.
[8] Bibl. Patr. t. 13.
FONTE:
http://angueth.blogspot.com.br/2011/03/vida-de-sao-jose.html
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