(Adaptado do blog O Português Não Tá Cansado)
[...]Não pude deixar de o evocar perante o texto de Elia, em que o espaço geolinguístico do Português aparece como uma unidade que se subdivide em cinco «faces», as suas cinco primeiras «variedades» (em sentido empírico): a Lusitânia Antiga (Portugal, Madeira, Açores, Galiza), a Lusitânia Nova (Brasil), a Lusitânia Novíssima (Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné e São Tomé e Príncipe), a Lusitânia Perdida (Goa, Damão, Diu, Angediva, Dadrá, Nagar Aveli, Simbor, Gongolá, Macau e outros) e a Lusitânia Dispersa (as comunidades migrantes espalhadas pelo mundo).[...]
[...]Ora, por reacção ou obra do destino, eis que o mesmo
Instituto [Camões] disponibiliza noutro
lugar a informação sobre um estudo encomendado ao ISCTE sobre o Valor
Económico do Português (assim mesmo, com maiúscula!) em Setembro de 2007.
Segundo os resultados preliminares, divulgados a 13 de Novembro na palestra Uma
Abordagem Ecléctica do Valor da Língua: O Uso Global do Português, do
professor e investigador José Paulo Esperança, integrada na 6ª conferência
anual da Federação Europeia das Instituições Nacionais para a Língua (EFNIL), o
Português representa assim 17% do PIB, o que não é peso de somenos.[...]
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