(Do blog Ufscon - Juventude Conservadora da UFSC)
Apresentação
Prepare-se para o que você vai ficar sabendo agora,
tenho convicção que depois de ler este artigo você nunca mais vai ver a questão
do aborto da mesma forma.
De forma bem resumida e acompanhando uma linha histórica
você vai saber tudo sobre os reais motivos da implantação do aborto no mundo.
Vinculado ao conhecimento sobre a real intenção
abortista, proponho às pessoas de boa vontade, uma organizada, entusiasmada e
sistemática defesa da vida humana.
Considerando a trama orquestrada abortista, cito aqui um trecho do documento Evangelii
Nuntiandi do Papa Paulo VI : “A Igreja se sentiria culpada diante do seu senhor
se ela não lançasse mão desses meios potentes que a inteligência humana torna a
cada dia mais aperfeiçoados. É servindo-se deles que ela ‘proclama sobre os
telhados’ a mensagem de que é depositária”
O que faz toda a trama promotora do aborto ser ainda
mais nociva é a quase total ignorância por parte da sociedade a respeita dela.
Introdução
Durante esta apresentação, inevitavelmente, passaremos
por algumas questões morais, éticas e políticas, mas vamos nos deter na questão
ideológica que culmina, obviamente, em ações concretas, deixando para outra
ocasião as questões biológicas, teológicas, filosófica e psicológicas que
envolvem o tema.
Gostaria de começar citando uma notícia recente: “DUPLA
DE ESPECIALISTAS DEFENDE O DIREITO DE ASSASSINAR TAMBÉM OS RECÉM-NASCIDOS.”
Por Reinaldo Azevedo – colunista da revista VEJA
“Os neonazistas da 'bioética' já não se contentam em defender o aborto; agora também querem a legalização do infanticídio! …! E ainda atacam os seus críticos, acusando-os de “fanáticos”. “Os acadêmicos Alberto Giublini e Francesca Minerva publicaram um artigo no, ATENÇÃO!, “Journal of Medical Ethics” intitulado “After-birth abortion: why should the baby live?“ – literalmente: “Aborto pós-nascimento: por que o bebê deveria viver?” Ao longo da reportagem é relatado os argumentos daqueles que defendem o infanticídio.
Justificando o assassinato em vez de entregar a adoção, disseram: 'Precisamos considerar os interesses da mãe, que pode sofrer angústia psicológica ao ter de dar seu filho para a adoção.'
'A mãe que sofre pela morte da criança deve aceitar a irreversibilidade da perda, mas a mãe natural [que entrega filho para adoção] sonha que seu filho vai voltar. Isso torna difícil aceitar a realidade da perda porque não se sabe se ela é definitiva'.
Resumindo, já estamos presenciando a defesa do
infanticídio em revistas científicas e a tendência é relaxar ainda mais os
parâmetros morais. Estamos à beira de uma catástrofe moral.
De onde surgiu o atual movimento abortista?
O movimento pró-aborto atual, com intuitos políticos,
tem início em 1920 com Lênin na União Soviética marxista ateia.
O primeiro país do mundo a legalizar o aborto foi a
União Soviética em 1920. Segundo as leis daquele país, os abortos seriam
gratuitos e sem restrições para qualquer mulher que estivesse em seu primeiro
trimestre de gravidez. Os hospitais soviéticos tinham os chamados “abortórios“,
unidades especiais criadas para realizar abortos em ritmo de produção em massa.
Segundo relatos de médicos estrangeiros que visitaram a União Soviética em 1930
para estudar a implantação do aborto, um labortório com 4 médicos era capaz de
realizar 57 abortos em 2 horas e meia. Desde 1913 Lênin já defendia a
legalização do aborto.
Depois foi implantado por Adolf Hitler em 1935.
O segundo país a legalizar o aborto foi a Alemanha
Nazista em 1935, mediante uma reforma da “Lei Para Prevenção de Doenças
Hereditárias Para a Posteridade“, que permitia a interrupção da gravidez de
mulheres consideradas de “má-heredietariedade” (ou seja, “não-arianas” ou
portadoras de deficiência física ou mental). Posteriormente esse programa
pró-aborto nazista foi ampliado e acabou se transformando em um programa de
“eutanásia de crianças” em larga escala, chegando a um ponto onde até mesmo
crianças arianas sem defeitos físicos eram mortas apenas por razões sociais. A
morte era assistida por médicos pediatras e psiquiatras. Com o tempo, a idade
das crianças mortas ia ampliando e no final até mesmo crianças arianas eram mortas
por razões banais como orelhas deformadas ou até mesmo por urinarem na cama ou
ainda por serem consideradas difíceis de educar.
Em meados de Julho de 1942, Karl Brandt, médico pessoal
de Hitler, e Martin Bormann, secretário pessoal de Hitler, viajaram pela
Ucrânia com a finalidade de estudarem a sua demografia. Hitler assumiu as
conclusões desse estudo:
“A fertilidade dos eslavos não é desejável. Podem usar
contraceptivos ou praticar o aborto – quanto mais, melhor. Tendo em vista a
grandeza das famílias só nos pode servir que as moças e as mulheres façam o
maior número de abortos possíveis.” [1]
A política de controle populacional incluía um parágrafo
que parafraseava Hitler: “Quando as moças e as mulheres dos territórios
ocupados do Leste provocam o aborto, só podemos estar a seu favor; para todos
os efeitos não nos devemos opor a isso ” [2]
[1] A. Hitler,
citado in 1. William Shirer, The Rise and Fall of the Third Reich, London, Pan
Books, 1964, p. 1,118.
Documento fonte:
Nuremberg # 1130-PS, ‘Nazi Conspiracy and Agression,’ Volume VIII, p. 53. 2.
Hillel and Henry, Of Pure Blood, p. 148, citando ‘Tigesprache im
Fuhrerhauptquartier’.
[2] Leon Poliakov,
Harvest of Hate, Syracuse, New York, 1954, pp. 272-274. Também
Kamenetsky, pp. 197-199.
Como e quando o aborto se torna projeto mundial?
Em 1952, o bilionário americano, John Rockefeller, na
época, o 2º homem mais rico dos Estados Unidos, preocupado com o crescimento
populacional no mundo, pois era uma ameaça à soberania americana, decide
investir pesado em projetos de controle demográfico e cria, juntamente com 26
especialistas em demografia, o Conselho Populacional.
Este Conselho deixou clara a posição de que somente
através da implantação do aborto seria possível controlar a explosão
demográfica mundial.
Rockefeller conseguiu nas três primeiras décadas,
estabelecer em diversos países nos cinco continentes, departamentos de
demografia, fábricas de DIU’s e na África e Ásia programas de planejamento
familiar.
Em 10 anos, Rockefeller gastou mais de 1 bilhão e 700
mil dólares para promover o controle demográfico.
Ao longo dos anos foram se ajuntando a ele várias
instituições e empresas privadas, políticos e fundações gigantes como: Fundação
FORD, Fundação MacArthur, OAK Fundation e Global Fund for Women.
As ONG’s e movimentos feministas recém criados tomaram o
mundo sendo patrocinados por essas fundações.
O Relatório Kissinger
Definitivamente se mostrou como projeto mundial em 1974
com a apresentação do “Documento do Conselho de Segurança Nacional dos Estados
Unidos”, também chamado de “Relatório Kissinger”, pois foi assinado pelo então
secretário de Estado Henry Kissinger.
Esse documento foi classificado como confidencial e tem
como título: “Implicações do crescimento da população mundial para a segurança
e os interesses externos dos Estados Unidos” cód. NSSM 200
O Documento foi desqualificado pela Casa Branca em 1989
e isso fez com que se tornasse conhecido amplamente.
O relatório Kissinger foi rejeitado como projeto oficial
do Governo americano, porém, enviado a todas as embaixadas dos Estados Unidos,
como instrumento de trabalho e posto em prática.
Para tornar a situação ainda pior, as tais fundações e
instituições privadas, compraram a ideia e hoje são as grandes financiadoras do
projeto contido no Relatório Kissinger.
No Relatório Kissinger encontramos:
“A condição e a utilização das mulheres nas sociedades dos países subdesenvolvidos são particularmente importantes na redução do tamanho da família … As pesquisas mostram que a redução da fertilidade está relacionada com o trabalho fora do lar” (NSSM 200, Pag.151)
“Ter como prioridade educar e ensinar sistematicamente a próxima geração a desejar famílias menos numerosas” (idem pag.111)
“A grande necessidade é convencer a população que é para seu benefício individual e nacional ter em média, só 3 ou então dois filhos” (idem pag.158)
“…devemos mostrar nossa ênfase no direito de cada pessoa e casal determinar livremente e de maneira responsável o número e o espaçamento de seus filhos e no direito a terem informações, educação e os meios para realizar isso, e mostrar que nós estamos sempre interessados em melhorar o bem-estar de todos (idem pag.22, §34)
“Há também o perigo de que alguns líderes dos países menos desenvolvidos vejam as pressões dos países desenvolvidos na questão do planejamento familiar como forma de imperialismo econômico e racial; isso bem poderia gerar um sério protesto” (idem pag.106)
“Prestar serviços de planejamento familiar integrados aos serviços de saúde de maneira mais ampla ajudaria aos EUA a combater a acusação ideológica de que os EUA estão mais interessados em limitar o número de pessoas dos países menos desenvolvidos do que em seu futuro bem-estar” (idem pag.177)
“A assistência para o controle populacional deve ser empregada principalmente nos países em desenvolvimento de maior e rápido crescimento nos que os EUA têm mais interesses políticos e estratégicos especiais. Esses países são Índia, Bangladesh, Paquistão, Nigéria, México, Indonésia, Brasil, Filipinas, Tailândia, Egito, Turquia, Etiópia e Colômbia (idem, pag.14/15, §30)
Quanto diretamente ao aborto o documento diz:
“Certos fatos sobre o aborto precisam ser entendidos: -Nenhum país já reduziu o crescimento de sua população sem recorrer ao aborto. -As leis de aborto de muitos países não são estritamente cumpridas e alguns abortos por razões médicas são provavelmente tolerados na maioria dos lugares. É sabido que em alguns países com leis bastante restritivas, pode-se abertamente conseguir aborto de médicos, sem interferência das autoridades. …sem dúvida nenhuma, o aborto legal ou ilegal, tem se tornado o mais amplo método de controle da fertilidade em uso hoje no mundo (idem.pag. 182/184)
Um breve resumo
Resumindo, eles estão interessados na hegemonia dos
países do Norte (desenvolvidos) sobre os países do Sul (subdesenvolvidos). O
desenvolvimento dos países mais pobres é uma ameaça para eles.
Explico: Para que os países do Norte continuem sendo
potências mundiais, precisam que os países mais pobres não se desenvolvam e
continuem dependentes e submissos a eles, fornecendo suas riquezas em vez de
consumi-las. Obviamente este é o motivo dos países do Sul não poderem crescer
também em números de habitantes, razão pela qual se aplica o Controle
Populacional ou Controle Demográfico.
Referente a eles próprios, também querem um povo
saudável, inteligente, notável, sem defeitos mentais ou físicos… Enfim, o mais
próximo do perfeito, para que comandem o mundo e tenham a mais alta qualidade
de vida. Um mundo de poucos e com alta qualidade de vida.
Por isso o interesse em implantar o aborto eugênico (por
seleção genética), visando eliminar todos os nascituros portadores de alguma
deficiência. Exatamente como Adolf Hitler queria e chegou fazer pelo Nazismo.
Existe também o interesse da lucrativa indústria do
aborto, que gera milhões de dólares todos os anos para as clínicas aborteiras.
O tráfico de órgãos e indústria de cosméticos que
utilizando gordura de fetos abortados, também tem interesses na desqualificação
do nascituro como ser humano. (Fatos
denunciados por Carlos Heitor Cony – Folha de São Paulo – 11/04/2008)
Assim como é do interesse de alguns cientistas que não
se assuma que a vida comece na fusão do ovócito com o espermatozoide, porque
isso seria empecilho para as pesquisas com manipulações de embriões humanos e
para o mercado da fertilização in vitro.
Ações práticas para implantar o controle demográfico
Para conquistar seus objetivos eles investem em alguns
princípios que impedem o crescimento e o desenvolvimento dos países
subdesenvolvidos, são eles:
·
Homossexualismo
·
Feminismo
·
Cultura da família pequena
·
Contracepção
·
Esterilização
·
Alarde sobre o aquecimento global e explosão demográfica na tentativa de
afirmar que o problema do mundo está no número de pessoas.
·
Abortos
Todas estas coisas implantadas e assimiladas nos países
em desenvolvimento têm como consequência a redução drástica da população e por
consequência o enfraquecimento do país.
O Brasil foi o único país que reduziu em 20 anos a taxa
de natalidade em 50%. Façanha que os promotores do Controle Populacional
comemoraram. A taxa de 6 filhos por mulher caiu para 2 da década de 60 até
2006, ou seja, estamos atingindo a taxa incapaz de repor a própria população
existente (fonte: Indicadores Socio-demográficos e de Saúde no Brasil – 2009”
–IBGE)
A “raça pura” – o aborto como instrumento racista
Sobre o interesse na subsistência de uma “raça pura”, o
aborto também foi incorporado como método para eliminar pessoas consideradas de
raça inferior ou possuidoras de defeitos físicos e mentais.
A IPPF (International Planning Parenthood Federation)-
em tradução: Federação Internacional de Planejamento de Paternidade, cuja
fundadora é Margaret Sanger, possui 142 filiais no mundo e no Brasil a BEMFAM,
sua afiliada, tem um orçamento médio anual de 2 milhões e meio de dólares para
seus projetos.
Margaret Sanger a fundadora e primeira presidente da
IPPF declarou suas ideias no livro “Pivot of Civilization” e em sua revista
“Birth Control Review”:
“Controle de natalidade – mais filhos dos saudáveis, menos dos incapazes”; “Controle de natalidade – para criar uma raça de puro-sangue”; “Os filantropos que dão recursos para atendimentos nas maternidades encorajem os sãos e os grupos mais normais do mundo a igualar o fardo da irracional e indiscriminada fecundidade de outros, que trazem com ele, sem nenhuma dúvida, um peso morto de desperdício humano. Em vez de reduzir e tentar eliminar as espécies que mais comprometem o futuro da raça e do mundo eles tendem a tornar essas raças dominantes numa proporção ameaçadora” (M. Sanger, Pivot of Civilization - N. York, Bretano’s, 1992, p. 177, in Father of Modern Society - Elasah Drogin).
Em Um Plano para a Paz (1932), p. 106, Margaret Sanger
propôs a criação de um departamento no Congresso Americano para:
“Manter as portas da imigração fechadas à entrada de certos estrangeiros cuja condição seja reconhecidamente prejudicial à força da raça, tais como retardados mentais e disléxicos, idiotas, lentos, loucos, portadores de sífilis, epiléticos, criminosos, prostitutas profissionais e outros nesta classe barrados pela lei de imigração de 1924.” Sanger, "A Plan For Peace", Birth Control Review, April 1932, p. 106
E, seguindo:
Aplicar uma estrita e rígida política de esterilização e
segregação àquele grau da população cuja prole já seja manchada por algum
defeito ou cujas características genéticas passadas de pai para filho sejam
tais que traços censuráveis possam ser transmitidos aos descendentes.
Sanger, "A Plan
For Peace", Birth Control Review, April 1932, p. 106
Um outro documento de estratégias para mudanças da
legislação, resultante da 9ª Conferência da IPPF -, que aliás é a maior
organização privada internacional abortista de controle de população,
estabelece:
“Vemos, pois que um terceiro papel das associações nacionais (no Caso do Brasil a BEMFAM) o de encontrar novas áreas para a atividade dos grupos de pressão… poderá exercer pressão em favor de mudanças da legislação referente ao aborto, para colocá-la de acordo com a política da IPPF e as atitudes culturais da população” (Gente sin Opción, pág. 59/60) “De tal modo, as associações nacionais deverão operar até mesmo à margem da lei e até contra a lei, onde a legislação é dúbia ou não está sincronizada com a opinião pública” (idem pág. 77)
=-=-=-=
Evidentemente todas essas estratégias e diretrizes não
ficaram apenas nesses documentos.
Para materializar essas ações algumas medidas foram
tomadas:
a) destinação de recursos nos chamados “Projetos de
População”;
b) criação de associações e movimentos feministas para
implementarem as medidas;
c) criação e manutenção de um “lobby” junto ao Congresso
Nacional para trabalhar pela aprovação de leis que atendam àqueles objetivos;
d) criação e manutenção do “Grupo Parlamentar de Estudos
de População e Desenvolvimento” para apresentação e aprovação de projetos de
lei que consubstanciassem as medidas propostas;
d) destinação de recursos específicos para
“assessoramento” a parlamentares a nível federal.
e) pressão dos países ricos, nas conferências
internacionais, para que se adote o “planejamento familiar” com o objetivo de
controlar o crescimento da população através da contracepção da esterilização e
do aborto.
A ONU compra a ideia
Em 1994, na Conferência Populacional, realizada no
Cairo, a ONU manifesta a adesão ao controle demográfico e define conceitos
totalmente novos para o mundo, conceitos estes que já vinham sendo defendidos
pelas grandes fundações internacionais.
Essa adesão foi um marco para a implantação do aborto,
até mesmo pelo prestígio que a ONU gozava e goza perante muitos países no
mundo.
Entre as novas diretrizes no documento final emitido
pela ONU, provenientes da conferência encontram-se estas:
- O conceito de saúde reprodutiva, considerado como algo
mais do que a simples ausência de doenças
-O direito das mulheres ao acesso a serviços de abortos
de qualidade quando a prática não for contrária à lei
- A urgência das ONG’s, ainda que não sejam constituídas
por profissionais da saúde, de cooperar e supervisionar (ou pressionar) os
governos na prestação dos serviços de saúde reprodutiva (incluindo o serviço ao
aborto legal)
-Os direitos reprodutivos, que derivam do conceito de
saúde reprodutiva, como um novo tipo de direito humano ( que futuramente
poderia incluir o direito ao aborto).
O plano de pressão da ONU
Com o sucesso da Conferência Populacional em 1994 e da
Conferência sobre a Mulher em 1995, a ONU promoveu em 1996, informalmente, a
famosa Reunião de Glen Cove, numa ilha próxima a Nova York, onde reuniu as
recém criadas ONG’s e movimentos feministas.
Ali se estabeleceu o plano de gradual pressão sobre os
vários países, em especial sobre os da América Latina, no sentido de acusá-los
de violarem os direitos humanos ao não legalizarem o aborto.
Entre outras metas para implantarem o aborto no mundo
estava a de conseguir fazer com que o direito ao aborto entrasse oficialmente
na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A denúncia do Papa
O Papa Bento XVI, publicou em Junho/09, sua 3ª
Encíclica: “CARITAS IN VERITATES” (caridade na verdade). Nela o Sumo Pontífice
denuncia claramente os grupos e movimentos nacionais e internacionais que
tramam para impor o aborto principalmente aos mais pobres, como controle
demográfico.
Parágrafo 28
28. Um dos aspectos mais evidentes do desenvolvimento atual é a importância do tema do respeito pela vida, que não pode ser de modo algum separado das questões relativas ao desenvolvimento dos povos. Trata-se de um aspecto que, nos últimos tempos, está a assumir uma relevância sempre maior, obrigando-nos a alargar os conceitos de pobreza [66] e subdesenvolvimento às questões relacionadas com o acolhimento da vida, sobretudo onde o mesmo é de várias maneiras impedido. Não só a situação de pobreza provoca ainda altas taxas de mortalidade infantil em muitas regiões, mas perduram também, em várias partes do mundo, práticas de controle demográfico por parte dos governos, que muitas vezes difundem a contracepção e chegam mesmo a impor o aborto. Nos países economicamente mais desenvolvidos, são muito difusas as legislações contrárias à vida, condicionando já o costume e a práxis e contribuindo para divulgar uma mentalidade antinatalista que muitas vezes se procura transmitir a outros Estados como se fosse um progresso cultural. Também algumas organizações não governamentais trabalham ativamente pela difusão do aborto, promovendo nos países pobres a adoção da prática da esterilização, mesmo sem as mulheres o saberem. Além disso, há a fundada suspeita de que às vezes as próprias ajudas ao desenvolvimento sejam associadas com determinadas políticas de saúde que realmente implicam a imposição de um forte controle dos nascimentos. Igualmente preocupantes são as legislações que preveem a eutanásia e as pressões de grupos nacionais e internacionais que reivindicam o seu reconhecimento jurídico.
O Brasil como porta de entrada para o aborto na América
Latina
No final dos anos 80 a América Latina foi visitada por
diversas vezes por profissionais da IWHC (International Women Health Coalition)
traduzindo: Coalizão Internacional Saúde da Mulher – Muitos destes
profissionais já haviam participado do processo de elaboração do Relatório da
Fundação Ford sobre saúde reprodutiva.
Eles chegaram à conclusão que o Brasil seria o país que
levaria toda a América Latina a legalizar o aborto, por sua influência política
e pela facilidade de criar e coordenar os grupos de pressão pró-aborto.
Foram criadas então, organizações que pressionariam as
políticas públicas no Brasil, após um evento realizado pela IWHC e CEPIA em
1993, no Rio de Janeiro.
Financiando o aborto no Brasil
Nos anos 90 a Fundação MacArthur despejou no Brasil U$36
milhões de dólares para financiar e criar estratégias para a legalização
completa do aborto no país.
Criou algumas ONG’s e outras foram escolhidas para serem
patrocinadas visando estes interesses internacionais.
Entre elas estão:
· CASA DA CULTURA DA MULHER NEGRA
·
CATÓLICAS PELO DIREITO DE DECIDIR
·
IPAS
·
CFEMEA
·
REDE FEMINISTA DE DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS
·
CEPIA
· CUNHÃ
·
EDUCAÇÃO SEXUAL LIBERAL
·
ECOS
·
GTPOS
·
SOS CORPO – GÊNERO E CIDADANIA
·
THEMIS
Algumas delas atuam pra derrubar a questão moral do aborto, outras para implantar leis que facilitem o aborto “legal”, algumas especialistas em Lobby junto ao Congresso Nacional, outras para defender o aborto na área jurídica, outras ainda para tentar conquistar a adesão popular pela mídia, muitas delas especialistas em manipular dados e pesquisas, enfim, entram em pontos estratégicos da sociedade brasileira.
Revelações surpreendente de médico ex-abortista
Dr. Bernard Nathanson , foi um dos fundadores da NADAL,
1969; Hoje é a Liga Nacional do Direito ao Aborto nos EUA.
Ele foi por 2 anos o diretor da maior clínica de aborto
do mundo e compôs o núcleo que conseguiu a legalização do aborto nos Estado
Unidos.
Nathanson se transformou num dos maiores defensores da
vida, quando, após a chegada do Ultra-Som, fez a verificação da vida
intra-uterina.
Ele abre o jogo e revela como fazem os abortistas para
conquistarem a opinião pública e a aprovação das leis a favor do aborto:
“1º A tática de ganhar a simpatia dos meios de
comunicação.
2º A tática de atacar o Catolicismo.
3º A tática de denegrir e suprimir toda evidência de que
a vida se inicia na concepção.”
O Governo Lula
Ao assumir o poder, em 2003, tanto o presidente eleito
Luiz Inácio Lula da Silva, como o próprio Partido dos Trabalhadores, aderiram
entusiasmadamente a este projeto.
O movimento internacional pró-aborto contou com a
aliança do governo brasileiro que deu passos concretos em direção para o aborto
totalmente livre no Brasil, foram eles:
*2004, o então presidente Lula assinou de próprio punho o
PLANO NACIONAL DE POLÍTICA PARA AS MULHERES, onde continha como prioridade nº
3.6, envolver o poder executivo, legislativo e judiciário a fim de despenalizar
o aborto. A então Ministra Nilcéia Freire revelou a conversa pessoal dela com
Lula e revelou a adesão pessoal de Lula e do Partido dele pela legalização do
aborto.
*Abril de 2005 o governo Lula comprometeu-se com a ONU,
em legalizar o aborto no Brasil. Registrado no IIº Relatório do Brasil sobre o
Tratado de Direitos Civis e Políticos, apresentado ao Comitê de Direitos
Humanos da ONU (nº 45).
*Maio de 2005 a comissão da Secretaria para a Política
das Mulheres do Governo Lula, após seminário com grupos pró-aborto da ONU,
começou a defender não só a legalização do aborto, mas a própria
inconstitucionalidade de qualquer criminalização do aborto
*Agosto de 2005, o governo reconhece o aborto como
Direito Humano da Mulher. Entregou ao comitê da ONU para a Eliminação de todas
as Formas de Descriminalização contra a Mulher (CEDAW) documento confirma a
declaração.
*Setembro de 2005, o governo apresentou ao Congresso o
Projeto de Lei 1135/91 de autoria do Dep. José Genoíno – PT, que propunha
descriminalizar o aborto até o 9º mês de gestação e por qualquer motivo.
*Abril de 2006, a discriminação do aborto foi
oficialmente incluída pelo PT como diretriz do programa de governo para o
segundo mandato do Presidente Lula. O documento intitulado “Diretrizes para a
Elaboração do Programa de Governo” foi oficialmente aprovado pelo PT e contém:
“…o Governo Federal se empenhará na agenda legislativa que contemple a
descriminalização do aborto.”
*Setembro de 2006, quatro dias antes do primeiro turno
das eleições, em exatamente, 27 de Setembro, o próprio Presidente Lula incluiu
o aborto em seu programa pessoal de governo para o segundo mandato e se
compromete em legalizar o aborto no documento intitulado: “Lula Presidente:
Compromisso com as mulheres, Programa Setorial de Mulheres 2007-2010”
*Setembro de 2007, No 3º Congresso Nacional do PT, no
documento intitulado: “Por um Brasil de Mulheres e Homens livres e iguais”, o
Partido assumiu a descriminalização do aborto e o atendimento de todos os casos
no serviço público, como programa do Partido, sendo o primeiro partido no
Brasil a assumir a causa como programa.
*Outubro de 2007 A então Ministra Dilma Roussef, em
entrevista gravada em vídeo para Folha de São Paulo afirma ser um absurdo que
no Brasil ainda não haja a descriminalização do aborto.
*Em Setembro de 2009 o PT puniu os dois deputados Luiz
Bassuma e Henrique Afonso por serem contrários à legalização do aborto.
*Com o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, o governo
Lula emplacou o discurso: “legalizar o aborto é questão de saúde pública.”
*Fevereiro de 2010 o Partido dos Trabalhadores, o
presidente Lula e a então Ministra Dilma Rousseff, firmaram oficialmente, com
assinaturas de próprio punho, o apoio incondicional ao 3º Programa Nacional de
Direitos Humanos (PNDH-3) no qual se reafirmou a descriminalização do aborto, a
retirada de símbolos religiosos das repartições públicas, a união civil
homossexual, entre outros absurdos.
*junho de 2010 o PT e os aliados boicotaram a criação da
CPI do Aborto que investigaria as origens dos financiamentos por parte de
organizações internacionais para a legalização e a promoção do aborto no
Brasil. Por temerem ser revelado o financiamento das fundações internacionais
que investem para que o aborto seja legalizado no Brasil, entre elas a Fundação
Ford, Fundação Rockfeller, Fundação MacArthur, etc.
*O partido do governo não respeitou a própria
constituição do país que declara o direito de todos à vida, não respeitou o
Pacto de São José da Costa Rica do qual é signatário, onde se confirma a vida
começando na concepção. (obs: O pacto de São José da Costa Rica é um pacto
internacional, compromisso acima das leis nacionais, ficando abaixo apenas da
Constituição Federal)
*Em Julho de 2010, exatamente dia 16, o governo Lula
assinou um documento chamado “Consenso de Brasília” que propõe a liberação
completa do aborto para todos os governos da América Latina.
*Fevereiro de 2010 – A Presidente Dilma Roussef coloca
Eleonora Menicucci, feminista e militante pró-aborto, como Ministra da
Secretaria de Políticas para as Mulheres; ela que revelou ter feito – inclusive
– um curso fora do país de abortamento por sucção.
A população brasileira contra o aborto
Uma boa notícia é que a última pesquisa realizada pela
Vox Populi, mostra que 82% da população brasileira não aceita a legalização do
aborto no país e este número continua crescendo.
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Referências
– As informações desta apresentação estão contidas no
documento intitulado “CONTEXTUALIZAÇÃO DA DEFESA DA VIDA NO BRASIL –Como foi
planejada a introdução da cultura da morte no país” ” elaborado pela Comissão
em Defesa da Vida da Diocese de Guarulhos, pela Comissão em Defesa da Vida da
Diocese de Taubaté, ambas compondo a Comissão em Defesa da Vida do Regional Sul
-1 da CNBB.
Encíclica “CARITAS IN VERITATES” – Papa Bento XVI –
Junho/09
Também no documento intitulado “O Aborto e sua
legalização”, elaborado pela presidente do movimento Pró-Vida Família, Prof.
Humberto L. Vieira, ex-consultor da OMS (Organização Mundial da Saúde),
consultor legislativo do Senado Federal e membro vitalício e consultor da
Pontifícia Academia para a Vida, nomeado por João Paulo II.
Assim como no texto “Ubi PT, Ibi abortus” de Padre Luiz
Carlos Lodi, Presidente do Pró-Vida de Anápolis.
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