O Partido Progressista (PP), conhecido por seu
entranhado caráter fisiológico e adesista, alega
querer tornar-se a máxima expressão do inexistente espectro partidário
conservador do Brasil. Prova maior da falta de seriedade da intento é a declarada
predisposição a um apoio a uma eventual candidatura reeleitoral de
Dilma Rousseff (PT) em 2014, socialista
assumida, defensora
da agenda social e cultural marxista, aliada
fidelíssima das pretensões totalitárias dos governos
amigos do Foro
de São Paulo.
* * *
É certo que há uns poucos gatos pingados no Partido
Progressista (PP) que fogem do fisiologismo e do adesismo banais na agremiação,
e que longe estão de qualquer compromisso (ao menos, consciente e voluntário)
com as engenharias sociais apátridas e anticristãs enfiadas no cavalo de Tróia
cujo madeirame é feito da corruptora prosperidade inflacionária movida a paternalismo
dirigista e perdularismo
assistencialista que caracterizam a quase totalidade da gestão dos
partidos que governaram o Brasil desde o fim do Regime Militar, em especial o
PT. Dentre os esparsos nomes que conseguiram fugir à mediocridade geral
pepista, são particularmente dignos de menção Roberto
Campos (1917-2001), Jarbas
Passarinho, Sandra
Cavalcanti e Paulo
Maluf (a despeito da condenável probidade, e antes da capitulação ante
o PT). Na atualidade, destacam-se a família Bolsonaro, Wilson
Leite Passos e Percival Puggina.
* * *
Caso tenha êxito em tornar-se um expressivo partido
conservador, o PP será possivelmente o primeiro partido do mundo a intitular-se progressista enquanto
sustenta o conservadorismo.
Coisas do Brasil.
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