terça-feira, 23 de abril de 2013

O Partido Progressista brasileiro: Notas





O Partido Progressista (PP), conhecido por seu entranhado caráter fisiológico e adesista, alega querer tornar-se a máxima expressão do inexistente espectro partidário conservador do Brasil. Prova maior da falta de seriedade da intento é a declarada predisposição a um apoio a uma eventual candidatura reeleitoral de Dilma Rousseff (PT) em 2014, socialista assumidadefensora da agenda social e cultural marxistaaliada fidelíssima das pretensões totalitárias dos governos amigos do Foro de São Paulo.

* * *

É certo que há uns poucos gatos pingados no Partido Progressista (PP) que fogem do fisiologismo e do adesismo banais na agremiação, e que longe estão de qualquer compromisso (ao menos, consciente e voluntário) com as engenharias sociais apátridas e anticristãs enfiadas no cavalo de Tróia cujo madeirame é feito da corruptora prosperidade inflacionária movida a paternalismo dirigista e perdularismo assistencialista que caracterizam a quase totalidade da gestão dos partidos que governaram o Brasil desde o fim do Regime Militar, em especial o PT. Dentre os esparsos nomes que conseguiram fugir à mediocridade geral pepista, são particularmente dignos de menção Roberto Campos (1917-2001), Jarbas PassarinhoSandra Cavalcanti e Paulo Maluf (a despeito da condenável probidade, e antes da capitulação ante o PT). Na atualidade, destacam-se a família BolsonaroWilson Leite Passos e Percival Puggina.

* * *

Caso tenha êxito em tornar-se um expressivo partido conservador, o PP será possivelmente o primeiro partido do mundo a intitular-se progressista enquanto sustenta o conservadorismo. Coisas do Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Palavras de ordem deste formulário de comentários: prudência, educação, honestidade, sinceridade e clareza.